Um deles só foi eleito presidente após 15 anos de poder (líder revolucionário, ditador provisório, presidente eleito indiretamente, ditador) e um afastamento de 5 anos do poder executivo. Retornou eleito pelo povo em 1950, mas morreu sem completar o mandato. Seu nome? GETÚLIO VARGAS. Antes de ser presidente, foi ministro da Fazenda de Washington Luís (o presidente que foi vítima da Revolução de 1930) e governador do RS, sucedendo a Borges de Medeiros, que governou o estado por 25 anos (a reeleição era permitida).
O outro teve 4 mandatos presidenciais seguidos e morreu no início do quarto período. Depois dele, a Constituição foi mudada e limitou a dois mandatos o máximo de permanência no poder. A primeira eleição foi em 1932. Ele enfrentou a crise de 1929 através da intervenção estatal, com o programa de New Deal, inspirado nas ideias do economista inglês Keynes e, segundo ele mesmo, nas práticas brasileiras do presidente Vargas, que chegou ao poder 3 anos antes de Franklin Roosevelt. O filho de Vargas, Getulinho, engenheiro químico e avesso à política, morreu vítima de poliomielite (paralisia infantil, mas que atacava em qualquer idade), a mesma doença que obrigou o presidente dos EUA a usar cadeira de rodas depois de maduro.
71 anos atrás, em 29 de janeiro de 1943, Vargas e Roosevelt se reuniram em Natal para discutir e aprofundar a participação brasileira na SEGUNDA GUERRA MUNDIAL (cessão de bases nordestinas aos EUA) e o financiamento da siderurgia brasileira (Companhia Siderúrgica Nacional) pelos EUA. Faço 4 sugestões sobre este tema, sendo as duas primeiras em causa própria:
1) Conheça o assunto em uma exposição em quadrinhos, com fotos e documentos da época, produzidos pelo Dominó de História em um álbum com 15 ilustrações no link
2) Daqui a algumas semanas será publicada a AGENDA DE HISTÓRIA, do Dominó de História, uma obra singular, que você pode conhecer no link
3) O livro 1943 Roosevelt e Vargas em Natal, de Roberto Muylaert, Editora Bússola, São Paulo 2012.
4) O livro O BRASIL NA MIRA DE HITLER, de Roberto Sander, Editora Objetiva, 2007. Trata dos torpedeamentos (por submarinos alemães e italianos) de navios mercantes brasileiros no Mediterrâneo e, principalmente, no Atlântico.