BCOL Emboabas Agenda de Historia

Esta postagem não é sobre os 300 de ESPARTA, a guarda pessoal do rei Leônidas, que se sacrificou para impedir a invasão de 2 milhões de soldados persas na Grécia continental, 5 séculos antes de Cristo.

O episódio tá mais para Polícia Militar do agronegócio do Pará, onde 19 sem-terras foram covardemente executados com tiros na nuca em Eldorado do Carajás, abril de 1996. Mas não foi em São Paulo, nem no século XX. Foi em 15 de fevereiro de 1709: 300 bandeirantes paulistas se renderam a uma maioria de forasteiros em troca da promessa das suas vidas, mas foram mortos após a sua rendição, no Capão da Traição, episódio da Guerra dos Emboabas, um conflito entre uma minoria (5%) de descobridores nativos vicentinos e os forasteiros (portugueses e habitantes de outras capitanias), que compunham 95% habitantes e haviam chegado há pouco, atraídos pela descoberta do ouro. Emboabas em tupi, significa pinto calçudo, pois os forasteiros usavam botas, enquanto os rústicos paulistas andavam descalços.

O amadorístico desenho foi feito pelo professor Pedro Lairihoy e mostra a disputa entre a maioria de forasteiros (que usavam botas) e a minoria de paulistas. Brigam pela bateia, a gamela usada para lavar as areias dos rios e separar a areia dos metais preciosos. O episódio é relatado na AGENDA DE HISTÓRIA, que será publicada daqui a algumas semanas. Este desenho não consta da Agenda, mas o conteúdo (similar) consta.

Para conhecer a AGENDA DE HISTÓRIA, confira:

https://t.co/Y6J2VNDX9D

A Agenda será um grande manual tuitado de História, mas os textos costumam ter 4 linhas (aproximadamente 300 caracteres, um pouco mais de 2 tuítes).